Nessa noite, quando Centelha, a abelha, se deitou, depois de um penoso dia a sugar o pólen, teve a desagradável sensação de que alguém estava já na sua cama. Deslizou furtivamente um olhar para debaixo dos lençóis e gritou:
- Está aí alguém?
- Não! - disse secamente uma vozinha. Centelha gritou de novo muito alto:
-Está alguém aí?
- Eu disse que não e não vale a pena gritar - disse a voz, dessa vez irritada.
Centelha nem queria acreditar nos seus ouvidos e mergulhou a cabeça debaixo do edredão para sair logo, exclamando assustada:
- Uma pulga! (...)