Terminou no passado dia 28 de Julho a 14ª campanha de escavações arqueológicas no Crastoeiro que se tinha iniciado no passado dia 3 de julho. Orientada por António Pereira Dinis, arqueólogo ligado a este sítio arqueológico desde os anos 80, esta campanha contou com a presença de alunos da licenciatura em arqueologia da Universidade do Minho, ao abrigo do protocolo assinado entre esta Universidade e a Câmara Municipal de Mondim de Basto.
Este projeto arqueológico, financiado pela autarquia desde 2016, prolonga-se até 2020 e integra uma vertente de ensino-aprendizagem da arqueologia articulada com o currículo escolar dos alunos daquela Universidade. A campanha agora realizada, que englobou sondagens por georadar e por magnetómetro e um levantamento da planta por fotogrametria, com recurso a drone, insere-se num projeto mais amplo de valorização e conservação do Crastoeiro com vista à melhoria das condições de visitação do público. Esta aposta ganhou novo impulso com a entrega do prémio Secil Universidades Arquitectura 2014 a Joel Dinis, formado em Arquitetura pela Universidade do Minho, pela sua tese de mestrado “O Crastoeiro, a biografia do Lugar como instrumento no projecto de Arquitectura”. Recorde-se, por fim, que a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) está em vias de classificar este sítio arqueológico como de "interesse público.